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Perigo! Ande devagar.

A rodovia SC 411 tem seu início no município de Tijucas e corta as principais cidades do Vale do Rio Tijucas. Todos os dias, centenas de trabalhadores se deslocam através dessa rodovia. Muitos deles, preocupados com o que têm ouvido na mídia a respeito da “rodovia da morte”, como foi carinhosamente apelidada a SC 411.
 
São registrados nessa rodovia, quase que diariamente, os mais diversos tipos de acidentes: de atropelamentos a colisão de caminhões. Algo é certo: a responsabilidade por essa situação é divida entre os administradores públicos da rodovia e os próprios motoristas.
 
É difícil acreditar que faltam verbas no setor de transportes, um dos que mais arrecada impostos.A rodovia estadual não é duplicada. Suas condições ruins contribuem para o alto número de acidentes. Principalmente em época de eleições, sobram promessas e falta trabalho.
 
Quanto aos motoristas, muito se discute o “se dirigir, não beba”. De fato, dirigir depois de beber realmente é uma estupidez. Ocorre que, em caso de acidente decorrente da alcoolemia do motorista, o prejudicado não será só o estúpido – sempre sobra para alguém inocente.
 
Além da alcoolemia, a “economia” – definindo melhor: a avareza – é responsável por boa parte dos acidentes. Disposto a economizar a qualquer custo, o motorista abre mão dos itens indispensáveis de segurança, o que inclui a revisão regular do veículo. Certamente, a revisão não sai tão cara quanto o serviço de hospital que pode decorrer de uma irresponsabilidade desse tipo.
 
Cabe aos trabalhadores que utilizam essa via regularmente cobrar das autoridades competentes que promessas se tornem realidade. Cobrar uma forte campanha de conscientização da população para os riscos de dirigir embriagado ou de não se certificar do estado seguro do veículo. E, é claro, fazer a sua parte, visto que seria ilógico tentar corrigir em outra pessoa o defeito que você não conseguiu corrigir em si mesmo.

Anti-democracia - Você está sendo manipulado!

Por anos o Brasil esteve mergulhado em uma ditadura militar que deixou em nosso país profundas marcas. O poder político dominante não tentava disfarçar o domínio sobre a mídia. Com o fim da ditadura veio a “liberdade de imprensa”. Será?

Em 1989 ocorreram as primeiras eleições diretas para a presidência da República. Fernando Collor de Mello e Luiz Inácio Lula da Silva chegaram à etapa final das eleições. Certa emissora de televisão realizou um debate entre os candidatos. Um compacto desse debate foi exibido no principal telejornal dessa emissora. Críticos expõem desde aquela época que tal debate foi manipulado. Ano passado, um diretor dessa emissora isso. Diante disso nos perguntamos: podemos confiar que o que ouvimos da mídia é imparcial?

A cada eleição levanta-se novamente essa questão. Os eleitores comentam a falta de parcialidade da mídia ao lidar com os candidatos. Poucos reconhecem que a mídia é o quarto poder nacional. Se tal poder ainda manipula a informação, surge a pergunta: até onde vai a democracia? É necessário que percebamos que muitas vezes ela esbarra nos interesses de grandes políticos e empresários do cenário brasileiro. Só assim iremos nos certificar da confiabilidade daquilo que ouvimos. Somente quando isso acontecer poderemos defender um ponto de vista de modo realmente imparcial.

Pequenos detalhes que podem dar-lhe um emprego


Na agitação do mercado de trabalho, muitas pessoas buscam um emprego. É interessante notar que muitas vezes vagas não faltam; o que falta são profissionais qualificados e bem dispostos para certas vagas de emprego. Para achar tais profissionais, os empregadores têm aprimorado cada vez mais suas técnicas de seleção. Cuidados ao deixar um currículo e na entrevista de emprego passaram a ser fundamentais para quem deseja ingressar nesse mercado competitivo. Abaixo você confere alguns conselhos relacionados ao tema:

QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL: o mercado procura profissionais versáteis e criativos. Não é interessante se formar em uma universidade sem sequer ter um curso de informática ou falar um idioma estrangeiro (dê preferência ao inglês). O mercado esta saturado de profissionais pro formes. Não queira ser mais um.

CURRÍCULO: tome cuidado com as informações que você põe nele. Lembre-se: tudo que você escreve ali terá de comprovar. Faça-o de forma direcionada para a vaga que você pretende, ocultando informações desnecessárias. Se você concorre a uma vaga na área administrativa de uma empresa, não interessa ao profissional de RH saber se você tem ou não um curso de instalação e manutenção de ares-condicionados, por exemplo.

ENTREVISTA: muito provavelmente essa seja a etapa mais complicada do processo. Estar atento a detalhes é extremamente necessário. Tome cuidado com postura, gestos e expressões faciais. Não pareça frio, mas também não se comporte como se você fosse amigo de infância do empregador. Aperto de mão firme; olhe nos olhos do empregador, e nada de roer as unhas! Tome cuidado com o que você fala; tenha em mente novamente que o empregador não é seu amigo íntimo. Linguagem culta. Procure também não falar mal de antigos patrões. E o mais importante (novamente): não finja ser o que não é.

Ricardo Teixeira: A CBF dividida entre paixão nacional e um empreendimento pessoal.

Teixeira viveu uma história de amor e ódio com a população brasileira e com a imprensa durante todos esses anos em que esteve à frente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol). O ex-presidente do maior órgão futebolístico do Brasil enfrentou inúmeros escândalos relacionados à lavagem de dinheiro e ao uso de sua influência para prejudicar órgãos da imprensa e pessoas que eram contra os seus métodos. Isso abalou a opinião pública, o que talvez tenha sido a maior razão da sua renúncia. Ricardo Teixeira, 62, presidente da CBF durante 23 anos, leva em sua bagagem 11 títulos mundiais e 27 sul-americanos. Também se deve a ele (e a Eurico Miranda, ex-diretor de futebol da CBF) a criação da Copa do Brasil, uma das mais importantes competições do futebol brasileiro, sendo que traz para o cenário nacional times pequenos, do interior, que de outra forma não teriam a possibilidade de jogar com grandes clubes da Série A. A história de corrupção envolvendo o futebol e a CBF não é exclusiva dos dias de hoje. Desde o mandato de João Havelange esse tipo de denúncia vem sendo feita por vários meios de comunicação no Brasil e no mundo. Como uma das seleções mais respeitadas e até invejadas do mundo pode ter uma administração tão precária e cheia de escândalos? Essa pergunta não nos cabe no momento, mas é para ser pensada. Nos últimos anos do comando de Teixeira a seleção brasileira passou por fiascos jamais imaginados, como na Copa do Mundo de 2010, na África do Sul. Tais decepções continuam em amistosos e na visão geral dos torcedores. O orgulho de uma seleção que tem cinco estrelas cravadas no peito (Copas do Mundo de 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002) foi reduzindo gradativamente durante os últimos anos. Para muitos, no mandato de Teixeira a relação de amor foi desfeita e só restou o ódio.